Relações com as Culturas Ancestrais e Comunidades Vulneráveis:
Vivendo a Sustentabilidade com Justiça Socioambiental
As perspectivas Mapuche e Tupi-Guarani
Por Ludwig Henriquez Ravest Nguillatun Wallmapu ravestrovi31@gmail.com
“Nas profundezas do mar, lá longe Morava uma Grande Serpente chamada Cai Cai As Águas obedeciam as ordens da Grande Serpente.
Certo dia, as Águas cobriram a terra.
Havia outra Grande Serpente que morava no cume da montanha.
O Ten-Ten aconselhou os mapuche Que subissem até a montanha No momento das águas abocanharem a terra.
Muitos mapuche desobedeceram e morreram Transformando-se em peixes.
As Águas aumentaram seu volume enquanto abocanhava a terra A montanha subia em altura enquanto ás Águas alagavam o chão A montanha boiava; os mapuche punham-se bacias na cabeça Protegiam-se do Sol e da Chuva; Bradavam: Cai, Cai Cai! Contrapunham: Ten, Ten, Ten! Sacrificaram-se até as Águas se acalmarem; Aqueles que se salvaram Desceram da montanha e povoaram a terra.
Assim surgiram os mapuche” ((Histórias Orais do Povo Mapuche, BENGOA, Jose, 1996)) Mari Mari kom pü che Chumlaymüm?
Inche Darling pinge tati Ludwig Nguillatun, inche nien epu mari kupe, inche kupan Santiago, inche müllen São Paulo, ka antü em lof ka rewe, Peñi ka Lamgen (saudação e apresentação do expositor em Mapudungun) Bom dia a Todes os presentes nesta maravilhosa III Conferência ao qual gentilmente fui convidado pela CIAS.
Demonstra dentre outras coisas, a possibilidade de diálogo (pluridiálogos) entre os diferentes saberes existentes na ampla esfera do conhecimento epistêmico, a gnosiologia e os diferentes saberes preexistentes em Abya Yala (Américas). Para começar, gostaria de mostrar uma faceta até então pouco conhecida por aqueles e aquelas que difundem e defendem não somente as causas dos Povos Originários, mas na qual se incluem a defesa do Meio-Ambiente como um todo, a proteção da Natureza e a inclusão de saberes e pareceres que durante muito tempo, quiçá, a falta de escuta foi e tem sido um dos principais empecilhos para dar seguimento a esse temática que efetivamente, tal como testemunhamos, atinge a todos os seres humanos no mundo moderno.
E essa faceta que venho a vos apresentar é a questão Linguística e Morfológica consoante às Línguas Originárias.
São mais de 13.000 línguas de mais de 6000 povos no nosso Continente (Fonte: Native-Land.ca | Our home on native land)
Por que de oferecer essa perspectiva? Porque é justamente essa perspectiva que possibilita ou possibilitaria uma compreensão mais justa acerca da subjetividade da maioria das populações indígenas em interface com as formas de habitar o mundo na atual dinâmica capitalista na qual estamos praticamente todos, todas e todes envolvidos.
Nos leva em grande medida a compreender a interseccionalidade existente entre as Línguas Originárias e os Idiomas incorporados através do processo de Colonização.
O Ato da Fala é por si só um ato político. É um modo de estabelecer vínculos imediatos. Falar não é simplesmente emitir um som, ou emitir sons. É a forma de ser, de estar, de pensar e de agir no mundo. É atitude e balizamento.
Produz-se uma elação sobre o que é falado, aquilo que se faz como ato em si e a manifesta materialidade que se inscreve na realidade empírica onde brotam todos os conceitos, as palavras e as emissões sonoras. No deslocamento em direção àquilo que se quer determinar e materializar como determinante da língua falada (também escrita) existe o ato em-si e o ato para-si. O ato em-si revela-nos o que queremos alcançar de modo subjetivo e o para-si, revela-nos a intencionalidade que se quer mostrar em direção àqueles e àquelas que processam a informação após o ato de escuta e seu ou os seus significantes. Muito importante definir categorias dentro dessa interface e ver como as palavras não as leva o vento, senão que é semiose, transferência, intercambio e materialidade ou concretude. O ato sem-si que é a meta que um ser humano estabelece para sentir-se pertencido nessa realidade empírica sujeita a câmbios bruscos e intermitências das mais variadas, é a própria Vida e Existência. Enquanto que o ato para-si é, de um modo perpendicular, o ser percebido como ser humano pelos seus pares considerando suas potencialidades e aptidões que podem vir ser coadjuvantes para uma meta ou realização. Neste caso, ensejamos uma ação ou ações que no périplo circundante que nos rodea, intercedemos por Justiça Climática e Ambiental que vai em consonância, acredito, com os objetivos dessa Conferência. Aqui, então, quero expor a interface entre duas línguas originárias, colunas vertebrais desta exposição e emblemas das Lutas Indígenas do Sul do nosso Continente e que perpassam as diferentes arestas que possui o conceito de Justiça: o Mapudungun e o Tupi-Guarani.
A primeira, a língua ancestral do Povo Mapuche à qual pertenço; a segunda, a língua dos povos do tronco Macro-Jê que venho estudando com afinco.
Em Mapudungun assim como em Tupi antigo e no atual Nheengatu que deriva de uma gramatologia intersticial com a língua portuguesa devido à estrutura morfológica, o termo Natureza não existem tal qual a conhecemos. Em Mapudungun dizemos “Karün”. A palavra “Mb’opi” em Tupi-Guarani.
Ambas as duas línguas podem ser decodificadas como demonstração de respeito e gratidão à Natureza. Ela também pode ser usada para expressar gratidão pelo trabalho duro realizado pelos indígenas camponeses que preservaram e protegeram (preservam e protegem ainda) a terra por gerações, isto é, nossos Ancestrais. Essa terminologia não engessa a correlação de forças no que tange aos pensamentos filosóficos que hão derivado de conclusões metafísicas ou sintagmáticas tal um sujeito e um predicado.
Ao contrário de Derrida ou Levinas que pressupõem um espectro ou um fantasmagoria (phantom), Ancestralidade não são corpos ou espectros indizíveis: é um passado que está sempre presente na Linguagem e no Significante que realizamos como se, um Gerúndio, gerundiando (risos) Hoje, essa palavra está sendo adotada por aqueles que defendem o meio ambiente e todas as formas de vida no planeta porque há milênios forjaram essa ambiência ecológica levando e trazendo sementes e raízes, espargindo e plantando, instituindo e recriando aquilo que hoje denominamos de Vida Natural, Natureza, terra, Meio-Ambiente, etc…
Porém, tanto em Mapudungun (dungun= verbo, palavra) assim como em TupiGuarani Mb’opi não designam a Natureza em si senão, ao conjunto dos seres vivos que fazem com que nós estejamos… vivos! …isto é, co-criação.
Nas diferentes Cosmologias dos diferentes povos com ressalvas e intermitências e algumas diferenciações que são em sua totalidade, representações manifestas que dependem dos espaços e lugares geográficos que ocupam, essa cocriação são matematicamente a ingerência de todos os elementos existentes entre o Céu e a Terra que faz com que a vida se reproduza e continue seu ciclo vital.
Essas representações definem e apontam nomenclaturas que a diferença do modo como denominamos a Natureza, segundo os conceitos gramaticais do tronco linguístico indo-latino, românico e ocidental, não são representações nominais que derivem em conceitos que sinalizem quantidade, isto é, não existe uma adjetivação substancial ou quantificação em relação àquilo que é Natureza.
Por exemplo, não é a visão originária ver uma árvore carregada de frutos como algo quantitativo senão, pelo contrário, é uma dádiva compartilhável com a comunidade.
Enquanto que, na visão ocidental, uma árvore carregada de frutos sinaliza para o olhar permeado pela teoria do valor, o valor de produção estimado em “tempo” quantitativo e que daí surge a questão do valor como valor programado a ser cálculo numérico ou contabilístico que determina o lucro ou barganha referente à produção de tais e quais resultantes da força de trabalho.
No caso de Karün em Mapudungun, possui o significado de totalidade em tanto pluriversidade de seres e organismos que nessa co-criação, permitem que as condições de vida prossigam nos ciclos que lhe são inerentes às Leis da Natureza. Se no mundo moderno-ocidental, a linguagem que utilizamos desse um passo inicial em direção à mudança de paradigmas, teríamos de começar pela linguagem, pela semântica. Seria fio condutor para entender como funcionam as Leis dessa Natureza e a partir delas, provocar esse novo paradigma subjetivo para rever as formas atuais como tratamos as questões meio-ambientais, climáticas e biológicas.
Por que razão discutimos isto? O que motivou, em linhas gerais, o desentendimento entre aquilo que parece “ser-fora” com aquilo que “está-dentro” ou seja, o ciclo vital da Humanidade e sua interligação com o exógeno é a constante imperícia de alguns “homens” durante a História da Humanidade.
Vejamos: o que deveríamos perceber como partícula terrestre é, portanto, um elo que nos liga a outras partículas terrestres. O que me liga a vocês e vocês à minha pessoa são partículas que se deparam, se localizam e suas afinidades prometem um liame que pode ser truncado por motivos éticos e morais se se quer.
Porém, acredito que não seja aqui o nosso caso embora a ética seja a marca que nos une, com a qual o ser humano deveria em tese situar-se não como ser, no sentido ontológico ou ôntico in lato sensu, senão como iguais diante desse Universo que nos inspira a continuarmos a caminhada que, no caso dos Povos Originários, é a caminhada dos nossos avós ou Tamuias.
Ora, pois, a História nos lembra que esse elo foi truncado, cerceado por ensejar um mundo coartado por leis e premissas que se mantiveram por muito tempo como únicas, verdadeiras, insubstituíveis e o pior, absolutas em seu gênero; que, a separação cartesiana e baconiana erigida durante o Século XVII mediante Tratados e Corpus, infligiu na subjetividade europeia daquele então, uma espécie de “salvação” contra o mal-estar medieval entre guerras, pestes, fomes e outras aflições. Passaram a incumbir na mentalidade dos regentes da época — não vou me deter na História porque seria uma delonga- um pensamento que consistia justamente nesse cerceamento em onde a Natureza estaria além do vinculante da vida humana (rex cogitans/rex extensa), e o “homem” estaria cá a salvo das intemperanças da suposta selvageria que essa Natureza possui ou possuiria. Vou citar um livro para que vocês vejam que o que digo não é sequer produto da História, senão e ademais, da própria Literatura concebida nesses moldes.
É o caso de Keith Thomas in: “O Homem e o Mundo Natural: mudanças de atitude em relação às plantas e os animais (1500–1800)” Se vocês lessem ou, para quem já leu essa obra, verão que o que estamos debatendo vai muito além daquilo que se deseja alcançar.
Mas que trata — se de uma necessidade urgente e emergente, considerando os efeitos devastadores de muitas das ações predatórias de certos grupos sociais e políticos aqui no Brasil e noutras partes do mundo, concebendo consequências trágicas para a vida interplanetária.
Proporcionalmente ao já dito, a palavra “terra” (t minúsculo), concomitante a exposição, não possui nem em Mapudungun nem em Tupi-Guarani uma adaptação linguística conforme nós conhecemos e que é o paradigma que devemos compreender.
Mapu, o primeiro e Yby (substantivos) no segundo caso, possuem a mesma similaridade lexical.
Daí Mapu-che (gente da terra); Yby (retá, reta-ma), não existe um tempo e espaço estabelecido. Território, na verdade não tem tradução no Tupi, não dentro do seu sentido intrínseco desde a origem.
É uma terminologia romana (latim) associada a ideia de posse ou propriedade. Se tornava territorium tudo que recebia o domínio do império (imperium).
Essa visão não existe na língua Tupi ou no Mapudungun ou mesmo no Nheengatu, não são substantivos, digamos, possuíveis, isto é, que determine uma dada posse e propriedade sobre aquilo a que se assinale coisa e/ou objeto de legítima apropriação.
Dito isto, passamos a um segundo momento que é o modo com a qual os Povos Indígenas Ancestrais concebem a produção e o consumo dos elementos retirados daquilo que chamamos de Natureza; e que mercantilissimamente chamam de “recursos”; de como esses modelos de produção indígenas, ancestrais, camponeses -em plural já que cada povo, cada nação, cada etnia tem seus modos peculiares segundo suas tradições e o espaço ou lugar geográfico que ocupam- diferenciam-se dos modos atuais em termos de extração, produção e consumo.
Vejam como a linguagem retrotrai-nos a uma injunção em total e completa discordância, se colocados em comparação, entre o modelo originário e a visão hegemônica moderno-ocidental, capitalista neoliberal.
Primeiro, o Povo Mapuche vê a produção como constitutiva na sua relação originária com a terra, isto é, o que a árvore tem de frutos é a atividade de subsistência consoante à abundância. Acredito que de modo geral vale também para os Povos de origem Tupi e, em geral, aos povos indígenas de Pindorama (Brasil) ao arraigo em seus costumes e hábitos. Aqui, pois, nos encontramos com mais uma variante linguística na qual a agricultura não está dada pela “cultura do agro” imposta desde o Império Romano. Está intimamente ligada a essa atividade de subsistência concernente à capacidade de promover a fartura nunca em detrimento daquela árvore, todavia, uma Recíproca.
A Recíproca é o valor de troca justa entre o que a mãe-terra da e o que somos capazes de devolver a ela. Daí o conceito dos Povos Indígenas do Planalto Andino de Pachamama. Vou colocar um exemplo que vivi numa Horta Comunitária na Zona Leste de São Paulo, cidade onde resido, e que inclusive tenho um vídeo no Canal@abyayala345 ( https://youtu.be/O7MuXVxFRM?si=iynMBJMf6vl1sHVw ) que quem fala aqui, mantem justamente para mostrar esses interstícios entre o modo originário e camponês de tratar a questão da terra/Natureza, comparando-o com o modo capitalista de ver a mesma.
Ali se vocês assistem as pessoas que trabalham na lavoura, tratam a terra como um excedente de condições de recuperação da mesma a partir dos restolhos deixados pela limpeza, plantio e colheita. Deste modo, percebemos que até uma folha seca torna-se adubo composto de elementos químicos que favorecem ao enriquecimento da terra para uma nova limpeza, lavoura e colheita.
Esses modos se transferidos à atividade de subsistência originárias é o mesmo processo com ressalvas que, novamente, dependem de fatores ambientais, climáticos, topográficos, etc., mas que em si constituem a base do que hoje chamamos de agroecologia e agrofloresta, coisa que nossos ancestrais já faziam.
Aqui também expressa a Bionomia e a Biocultura em relação a esses modos que devem, esse dever como imperativo categórico, permear o pensamento humano a partir do perspectivismo dos Povos Ancestrais como, igualmente, daquilo que chamamos de Agricultura Familiar.
Esses dois conceitos colocados em linhas anteriores, são conceitos que surgem justamente numa das regiões que se bem ainda preservadas, estão em estudo para serem incorporados no manejo e preservação da terra e dos componentes elementares na região do Alto Vale do Ribeira no extremo sul de São Paulo.
A Bionomia (nómos em grego no original: regra básica) é o resultado de uma vasta pesquisa realizada por pessoas que residem naquela região e que se dedicam ao cultivo de alimentos, plantas medicinais e reflorestação. Significa justamente, a regra básica para que o manejo da terra seja harmônica, coesa com os aspectos estruturais do solo da região (pedologia) e a influência desta com os seres vivos incluindo nós, ser humanos (edafologia) para as condições de reutilização da mesma.
A Biocultura, por sua vez, seria uma ramificação da Edafologia já que pressupõe o contato e a ação dos seres humanos com o solo segundo a visão do mundo correspondente a esses seres humanos que ocupam uma dada região, espaço, lugar, território, etc.
Eis aqui o meandro que poderia nos conduzir a uma visão abrangente entre Cultura de um povo, de uma população, suas formas de ser, de estar, de coabitar, de coexistir no mundo e aquilo que se lhe apresenta como motivo de atividade de subsistência.
Subsistir não é o mesmo que sobreviver, esse último que se atrela mais às magras condições da maioria dos habitantes que residimos em solos urbanos.
A Subsistência não condena os seres humanos a uma apologética circunscrita entre comer ou não comer, morar ou não morar, ter ou não ter, beber água ou não beber água, isto é, a uma Escassez.
Pelo contrário, endossa a visão originária de que a terra da frutos e esses frutos é parte da físico-química do ser humano.
Portanto, a negação das condições de subsistência para uma maioria que hoje vivemos nas grandes urbes do planeta é negar exatamente, sua condição humana que lhe permitiria viver dignamente conforme as necessidades naturais dos seres humanos e que compõem o cenário de todas as condições subjacentes aos não-humanos. De tal forma que esse liame não pode ser rompido ou cerceado. Ligam-se uma ás outras, cada ciclo, ora, lunar, ora, ecossistêmico, ora vinculante, são os ciclos naturais das espécies que vivem no planeta e que qualquer alteração desses ciclos equivaleria a uma desequilíbrio que traz no bojo, outros pequenos desequilíbrios como, por citar um exemplo, as malformações orgânicas, físicas e as disfunções cerebrais.
Vemos, então, como tudo está interligado e que tanto Lovelock e outros autores desde o Século XIX vinham alertando e ninguém deu a mínima terminamos num impasse em que o presente se debate entre continuar com esse modo subjetivo cartesiano, biologicista e utilitarista de ver o mundo ou nos permitimos uma trégua ampliando nossa visão de mundo e dialogando com os nosso Parentes que estão neste momento preservando, protegendo, salvaguardando as florestas, os mananciais, a terra e ao mais, os que estamos em contexto urbano, sejamos porta-vozes dessa ponderação aqui colocada.
No plano da ação ou prático esses conhecimentos não são meros adereços ou acessórios.
No campo educativo devemos tecer uma teia didático-literária para que as crianças tenham desde a tenra infância, essa consciência ecológica que parta dos pressupostos dos Povos Indígenas, dos camponeses, dos agricultores familiares, de produtos orgânicos, etc. Se bem, já existem escolas rurais inculcando, lecionando sobre esses assuntos como o respeito pela Mãe-terra, a Mãe-Natureza é urgente dar-se por efeito nas escolas, nos colégios públicos e privados e nas Universidades sejam públicas ou privadas nas Grandes Cidades.
Esse ensinamento desde já infere saberes que são estabelecidos por leis e normas que adjudicam a importância do ensino histórico como a Lei 10.639/2013 e a Lei 11.645/2008. Por sua vez, a Lei 9.795/1999 que estipula ou dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, visando desenvolver uma filosofia de ética, moral e respeito à natureza e aos seres humanos é, em práxis, uma importante ferramenta que mobiliza a comunidade para mudanças de hábitos comportamentais.
Ainda assim não basta.
Precisamos levar à opinião pública as conjeturas alusivas à Agenda 2030/ONU e seus 17 pontos sobre desenvolvimento sustentável invocando conceitos dos Povos Originários, neste caso, do Brasil que alavanquem essas políticas no amplo sentido da práxis em comum e com a anuência do Legislativo, do Executivo e do Judiciário para que tenha corpus de exigência e compromisso. Termino dizendo que a Natureza está em nós como nós, estamos nela. Portanto, qualquer iniciativa como essas não tão-só terá ressonância dentro das instituições que estão comprometidas com essas metas, senão e ademais, o nosso planeta será o maior depositário nessa Luta que levamos adiante desde todas as frentes para um presente-próxima (futuro) mais promissor e digno para as futuras gerações. Muito Obrigado! Aweté Katu, Chaltu Mai…